Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Adriana Milward de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23771
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Resumo: |
Considerando a multidimensionalidade das desigualdades sociais (PIKETTY, 2018, TILLY, 2000; FRASER, 2006; SEN, 2012) e a persistente desigualdade social no Brasil, que impactam o acesso à educação de qualidade, assistimos, nas últimas décadas, à ampliação e à expansão do ensino superior público federal e à promulgação da Lei de Cotas, que pretende democratizar o acesso a esse ensino. Esta pesquisa busca avaliar o alcance da pretendida democratização, a partir da análise do perfil socioeconômico dos candidatos que se qualificam a ingressar no ensino superior numa universidade federal, no ano de 2017, nas diferentes modalidades de ingresso (ampla concorrência e ações afirmativas), em cursos que representam graus distintos de seletividade, comparados com o universo de candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2016. A análise se dá a partir de um modelo construído hipoteticamente, que utiliza os microdados do Enem e as faixas de notas de Medicina e de Pedagogia para ingresso na Universidade Federal Fluminense. Os resultados assinalam um relativo avanço no processo de democratização no acesso aos diferentes cursos. Além disso, a pesquisa destaca e discute aspectos da Lei de Cotas, explorando seus limites e distorções, apontando para a necessidade de sua revisão em aspectos específicos. |