Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Monique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35613
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo elucidar como a maternidade é vivenciada pelas mulheres negras, considerando as experiências de mães negras que residem no bairro de Jardim Catarina, no município de São Gonçalo. A partir de entrevistas semiestruturadas com mães negras deste bairro, foi possível observar tanto processos de solidão produzidos por estruturas sociais que marginalizam e desumanizam as mulheres negras e intensificam os desafios do maternar nesse contexto, quando as redes de apoio, revelando como a solidariedade entre mulheres negras se torna um meio essencial para resistir à opressão e lidar com as dificuldades diárias. Para analisar tal contexto, se mobilizou conceitos como o de interseccionalidade para compreender as várias camadas de opressão que essas mulheres enfrentam, combinando raça, gênero e classe, e o de dororidade para analisar as vivências compartilhadas entre mulheres negras, considerando tanto as dores quanto a sororidade que as afetam. Por fim, conclui-se que a solidão das mães negras não é apenas uma experiência emocional, é também um processo estrutural que é perpetuado por políticas públicas inadequadas, racismo institucional e a falta de redes de apoio. |