Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Célia Sequeiros da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10847
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Resumo: |
O presente estudo traz uma reflexão acerca da arte e seus processos de criação como uma dimensão potencializadora no enriquecimento de saberes e fazeres na formação em geral, e, sobretudo, no conhecimento e auto-conhecimento do estudante/aprendiz na área de saúde. A Saúde Coletiva tem se debruçado, dentre várias questões ligadas a Saúde Pública, a concepções de formação dos profissionais de saúde e linhas de cuidado. Contudo, uma efetiva consolidação dessas propostas e seu desenvolvimento dependem de transformações radicais – diante dos modelos tradicionais de formação que não consideram a importância da subjetividade no processo educacional. Esta reflexão parte das experiências da autora no campo da Saúde Mental e da Arte, e mais recentemente, num projeto de extensão e pesquisa com alunos de vários cursos de saúde, realizado pelo Departamento de Saúde e Sociedade, do Instituto de Saúde da Comunidade na Universidade Federal Fluminense: o Projeto “Boa Noite, Bom Dia” HUAP. O estudo parte, também, da necessidade de incorporar e compreender visões mais amplas acerca do processo de produção de conhecimento e de refletir sobre novos paradigmas, para que as visões ecossistêmica e afetiva sejam contempladas na formação em saúde. O nosso objeto de estudo é a formação do profissional de saúde, tendo em vista a arte como uma dimensão criadora de novos sentidos, possibilidades de interações entre sujeito-objeto e desta forma, poder criar alguns elos entre objetividade e subjetividade, sobretudo, o afetivo e o cognitivo. Esta pesquisa utiliza metodologia qualitativa de caráter descritivo e interpretativo, que faz uso de ferramentas e métodos oriundos da antropologia, com observação participante e produção de relatos através de entrevistas, grupo focal e das vivências nas oficinas realizadas pelo projeto Boa Noite Bom Dia: HUAP. Foi feita uma análise do potencial de transformação dos estudantes a partir das experiências neste projeto. Nossa expectativa é gerar, a partir da pesquisa, reflexão e construção de novas práticas de saúde e de promoção do cuidado – de si e do outro |