Deusa das noites: personagens (des)veladas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Scaringi, Vanessa Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90138
Resumo: O curso do imaginário vai para uma esfera coletiva, além do individual. É um dinamismo que surgiu desde a mitologia e que perpassa séculos, transformando-se em si mesmo e antecipando aquilo que ainda não foi vivido. Em um mundo de sonhos, fantasias, imagens, memórias de muitas cenas que fascinam, encantam, seduzem, (des)velam, surge Afrodite - a deusa das noites - de diversas faces e personagens dançantes de tempos (ir)reais que se fazem passado, presente e futuro. Muitos são os caminhos para encontrá-la e o rumo optado faz da experiência um lugar mágico que se mistura a um lugar comum. Falar de DEUSA DAS NOITES: Personagens (des)veladas significa adentrar em um mundo de desejos, (des)encantos e seduções, movido por personagens de um paradoxo: realidade e ficção. Como a dançarina de striptease, por meio da dança erótica, cria as suas personagens entre a realidade e a ficção, possibilitando a e/ou interferindo na produção de subjetividade? Nesta perspectiva, pode-se pensar a referida pesquisa como espaço de experiências, de modos de afetação e produção de sentidos nos/pelos sujeitos em um cenário onde as danças da vida e do imaginário se entrelaçam. Tomando como princípio que a dança, inclusive a erótica, invoca a presença da imaginação, constitui-se como objetivo deste estudo discutir relações presentes entre o real e o ficcional que permeiam a criação da personagem da dançarina de striptease como processo de subjetivação. Esta pesquisa foi sendo produzida a partir de sete encontros com uma jovem dançarina de striptease de 21 anos de idade. Portanto, não busca fechar uma definição sobre o trabalho com o striptease, mas busca aliar-se à dançarina com o intuito de apontar variações e relações construídas no caminho que se traça para além da busca por uma meta...