Uma concepção de livro em "Rayuela": disseminação crítica & ficcional no discurso literário de Julio Cortázar
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7S8HF7 |
Resumo: | Esta dissertação discute uma concepção de livro em 'Rayuela' (1963), romance do escritor argentino Julio Cortázar (1914- 1984). Investiga-se o discurso literário cortazariano a partir da leitura de ensaios e resenhas desse escritor, textos nos quais aparece, de maneira incipiente, uma poética do romance, a qual, posteriormente, vem a ser sobrescrita na espessura da criação ficcional rayueliana. De tudo isso, revelou-se um fluxo escritural que, ao fazer-se, se dispersa crítica & ficcionalmente propondo um espectro epistemológico em torno ao pensamento literário cortazariano, oferecendo, assim, uma textualidade capaz de compartilhar a obra através de um processo em que se entrecruzam escrita e leitura. Ao fim da articulação teórica, ressalta-se, nesse sentido, uma concepção de livro que oscila entre uma noção de totalidade literária e a dispersão sem reunião possível do saber literário pretendido, também, no campo ficcional. A proposição que regeu tudo isso, apresenta-se, por fim, com a tentativa de demonstrar como o livro, ali, é pensado todo ele de maneira a justificar tais características presentes nesse discurso literário, e não somente figurando, nele, um objeto desvinculado da criação ficcional. O livro, como veremos, é uma 'expansão da letra'. |