Porto Maravilha: arbitrariedade, mídia e produção de consenso na construção da nova região portuária do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Ana Cristina Costa de Lima e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3826
Resumo: A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 consagrou a implantação de um modelo de desenvolvimento urbano baseado na lógica da cidade-empresa. Orientada pela organização da administração da cidade a partir de características empresariais, a gestão municipal fomentou a elaboração de projetos de infraestrutura capazes de atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos. Entre eles está o Porto Maravilha, projeto de concessão à iniciativa privada da região portuária da cidade, detentora de grande carga histórica e cultural na formação do Rio. Sendo assim, esse trabalho propõe compreender se o processo de desenvolvimento e execução do Porto Maravilha corresponde ao discurso de legado prometido pelo poder público a todos os moradores da região do Porto. Partindo da análise de seis anos do noticiário do jornal O Globo, a pesquisa busca entender que imagem de cidade é possível apreender a partir das representações trazidas pelo periódico.