Paisagem-discurso e as Olimpíadas 2016: a Cidade Maravilhosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Faria, Gabriel Balardino Bogado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33742
Resumo: A paisagem é um dos conceitos mais antigos dentro da Geografia. Porém, numa sociedade em que, cada vez mais a imagem se mostra como o aspecto preponderante da comunicação, a paisagem também começa a sofrer transformações e diversos autores já a inseriram no jogo político. É nessa linha que a presente dissertação coloca a paisagem-discurso, buscando demonstrar que a paisagem é construída dentro de um jogo de significados, buscando convencer um sujeito-enunciatário da realidade do discurso que transmite. É nesse sentido que o trabalho fala da Cidade Maravilhosa como a paisagem-discurso do Rio de Janeiro, consciente da transformação e atualização do sentido dado a expressão ao longo do tempo na história da cidade, enfatiza-se o momento das Olimpíadas 2016, onde a ideia de “Maravilha” associa-se a um projeto de transformação urbana relacionado aos interesses neoliberais da gestão da cidade e ao city marketing.