Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Viviane da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7749
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Resumo: |
Dados de consumidores originados de teste de escala hedônica, apesar de violar o pressuposto básico de normalidade das análises paramétricas, são frequentemente tratados por ANOVA. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da ANOVA comparado a testes estatísticos não-paramétricos no tratamento dos resultados do teste de escala hedônica utilizando dados reais e simulados por meio de programa estatístico. Inicialmente, foi realizado teste de ordenação para selecionar amostras de refresco de maracujá e manga com diferentes concentrações de açúcar (0%, 2,5%, 5%, 7,5% e 10%). Posteriormente, foi realizado teste de escala hedônica em laboratório, com as amostras que apresentaram diferença significativa quanto ao sabor doce no teste de ordenação, com 100 consumidores para cada um dos refrescos. Nesse teste, a normalidade foi avaliada pelo teste de Kolmogov-Smirnov e os dados foram tratados por ANOVA e pelos testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon Mann-Whitney. Foram realizadas também duas simulações utilizando o software estatístico S-Plus, para obter dados simulados de testes de escala hedônica com n = 5, n = 10, n = 30, n = 50, n = 100 e n = 1000 (para cada n foram realizadas 1000 repetições). Os dados das simulações foram tratados por ANOVA e pelo teste de Kruskal-Wallis. No teste de laboratório, o teste de Kruskal-Wallis e o teste de Wilcoxon Mann-Whitney apresentaram os mesmos resultados da ANOVA, mesmo não apresentando distribuição normal (p < 0,05). Nas Simulações 1 e 2 as amostras simuladas com n ≥ 50, número mínimo para testes de escala hedônica em laboratório, tanto a ANOVA quanto o teste de Kruskal-Wallis apresentaram os mesmos resultados (p < 0,05). Foi concluído que não é necessário substituir a ANOVA em testes de escala hedônica por testes não-paramétricos, mesmo na ausência de normalidade |