¡Era Un Tigre Disfrazado! violência e heterogeneidade no sainete tragicômico Rio-Platense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cruzado, Alfonso Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3492
Resumo: Nesta dissertação serão analisados os conflitos derivados da articulação heterogeneidade-violência-modernização nos sainetes tragicômicos que vão de finais do século XIX até a terceira década do século XX. O recorte de “sainete tragicómico” surge da classificação de Osvaldo Pellettieri (2008) que inclui o sainete dentro de um microssistema teatral específico (1890-1930). Essa classificação serve para colocar o sainete em uma teoria geral do sistema teatral argentino como um subsistema teatral popular. Para conseguir o objetivo principal, em primeiro lugar, será feita uma apresentação do gênero sainete vinculando-o ao sistema teatral rio-platense e ao universo social em que surgiu, além de avaliar o estado da questão nos estudos sobre o mesmo. Em uma segunda instância, se aprofundará a análise, focalizando o tema da violência como violência sobre o popular entre as décadas de 1900-1930, abordando, primeiramente, o precursor mais importante do gênero, Nemesio Trejo (1862-1916). Dele, serão trabalhadas as peças Libertad de Sufragio (1894) e Los políticos (1897), procurando entender seu tratamento da violência política a partir dos trabalhos de David Viñas (1967; 1973; 1977; 1996) e Sirena Pellarolo (1997; 2010). Imediatamente depois, será trabalhado o problema da violência em Carlos Mauricio Pacheco (1881–1921) em três décadas diferentes; assim, se analisarão as peças Los disfrazados (1906), El cabaret (1914) e Los piratas (1923), vinculando violência e heterogeneidade (cultural, de gênero e de classe), baseado nos trabalhos críticos de Bosch (1969), Bossio (1966), Carella (1957), Dubatti (2012), Gallo (1958), Lena Paz (1961, 1962, 1963), Pellarolo (1997, 2010, 2011), Pelletieri (2002, 2008), Puccia (1993), Rama (1988, 1992) e Viñas (1973, 1986,1996,1997)