Implicações no diagnóstico da mastite subclínica bovina de vacas em lactação coinfectadas por Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/23394 http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2021.m08973098985 |
Resumo: | Os patógenos da mastite podem ocasionar diferentes faixas de contagem de células somáticas (CCS) e podem ser liberados pela glândula mamária em quantidades e padrões específicos. Devido a esta dinâmica, a infecção intramamária mista por Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus pode gerar interferência no isolamento de S. aureus na cultura microbiológica. Este estudo teve como objetivos avaliar a variação dos parâmetros de avaliação do exame microbiológico para diagnóstico de S. aureus em vacas naturalmente infectadas por S. aureus e S. agalactiae durante a erradicação de S. agalactiae e estimar médias de CCS e liberação de bactérias de acordo com patógenos isolados. Um rebanho foi selecionado e coletas mensais e exames microbiológicos do leite foram realizados durante cinco meses. Através dos resultados obtidos, o protocolo de blitz terapia foi implementado em vacas positivas S. agalactiae. Para estimativa dos parâmetros de avaliação do teste, os resultados do exame microbiológico a cada dois meses foram comparados. Logo, a sensibilidade, especificidade, valores preditivos e acurácia foram estimados para o diagnóstico de S. aureus através do exame microbiológico. Prevalência, incidência, taxa de eliminação e taxa de infecções crônicas foram calculados para S. aureus e S. agalactiae ao decorrer do estudo. O padrão de liberação de bactérias encontrado para S. agalactiae foi 2,3 vezes maior do que S. aureus, embora ambos os patógenos implicarem em altos valores de CCS. A sensibilidade do exame microbiológico para S. aureus aumentou de 50,0% para 76,5% no final do estudo. Todavia, no momento em que houve queda abrupta da prevalência de S. agalactiae, a sensibilidade chegou ao auge de 89,7%. Ao decorrer dos 5 meses de estudo, a especificidade aumentou de 79,0% para 91,4%. Valores preditivos positivo e negativo foram de 62,2% e 69,5% no inicio do estudo, enquanto na última comparação apresentaram as estimativas 85,7% e 85,2%, respectivamente. Acurácia aumentou de 67,1% para 85,4% após 4 procedimentos de tratamento de S. agalactiae. A prevalência de S. agalactiae diminuiu de 61,0% para 3,8% enquanto a de S. aureus aumentou de 28,3% para 35,0%. A taxa de infecções crônicas por S. aureus se elevou de 19,4% para 28,7%. De acordo com a melhora das estimativas de avaliação da cultura microbiológica enquanto o tratamento de S. agalactiae ocorria, é possível confirmar a interferência que este patógeno implicava no exame microbiológico de S. aureus. Após cinco meses de blitz terapia, a sensibilidade do exame microbiológico para S. aureus aumentou de forma significante, melhorando o diagnóstico de infecções crônicas, impactando a prevalência estimada para este patógeno. |