Saúde e adoecimento de docentes do magistério superior da Universidade Federal Fluminense
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/22923 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2020.m.01387722743 |
Resumo: | O conceito de docência está associado à ação de ensinar, sendo utilizado no processo de apropriação do aluno. Entretanto, pouco se tem valorizado a formação pedagógica do professor universitário o qual apresenta dupla jornada de trabalho, excesso de tarefas, aumento de carga de trabalho e alta pressão por desempenho, o que tem promovido mais adoecimento nesses indivíduos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é conhecer o perfil de adoecimento, que gera afastamento do trabalho, dos professores de magistério superior da Universidade Federal Fluminense de 2010 a 2018. Para isso, foram estudados docentes do Magistério Superior, da UFF, sendo selecionados apenas os servidores efetivos ou em estágio probatório do serviço público federal, regidos pelo Regime Jurídico Único. Não participaram da pesquisa os docentes visitantes, substitutos e os que atuam no nível básico, técnico e tecnológico da Universidade, docentes de nível superior cedidos para outros órgãos ou em licença sem vencimento. O período temporal analisado compreende o ano de 2010 a dezembro de 2018. A pesquisa foi feita a partir de dados secundários disponíveis nos livros de perícia singular e por junta médica oficial em saúde e dados extraídos do SIASS sobre as licenças médicas concedidas aos professores do magistério superior, sob supervisão de servidor da Divisão de Perícia em Saúde da UFF. Em relação aos dados do SIASS, foi analisado o número e dias de afastamento, números de periciados e as principais causas de afastamento. Já em relação ao livro de perícia singular e junta médica, foi avaliado o número de docentes afastados, idade, sexo, faixa etária de acordo com o sexo, local de lotação, número de dias de afastamento, agravos que geram mais tempo de afastamento e tempo de serviço. De acordo com os dados do SIASS, 2014 foi o ano com maior número de docentes afastados e de dias de afastamento, sendo também o ano com maior prevalência de periciados. Dentre o grupo de CID, os mais observados foram o grupo F e C; na perícia singular, 2016 foi o ano com maior número de afastamentos, sendo que, de 2010 a 2018, houve mais afastamentos nos docentes do sexo feminino; a faixa etária de 45 a 54 anos a mais prevalente de forma geral e no sexo feminino e a faixa etária de 55 a 64 anos nos homens; o ano de 2014 apresentou o maior número de dias de afastamento e em 2012 observou-se a maior média de dias afastados; em relação ao grupo do CID, a maior frequência de mulheres afastadas ocorreu no grupo Z e os homens no grupo F; em 2018 foi observado a maior média de serviço; e a lotação dos docentes afastados foi do curso de Medicina. Na junta médica, 2014 foi o ano com maior número de afastamentos, sendo a maioria do sexo feminino, entretanto, 2010 e 2018 tiveram mais docentes do sexo masculino; a faixa etária mais prevalente foi a de 55 a 64 de forma geral e no sexo masculino e de 45 a 54 anos em mulheres; em 2014, houve o maior número de dias de afastamento e 2012 maior média de afastamento; o grupo F do CID foi o mais observado tanto em homens como em mulheres; e a lotação dos docentes afastados também foi do curso de medicina. Os achados do presente estudo evidenciam que há necessidade de aprofundar os estudos acerca da saúde doença do docente relacionando com os processos de trabalho para permitir intervenções de promoção de saúde |