Análise do perfil epidemiológico dos servidores do colégio pedro ii como ferramenta de gestão de pessoas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/5891 |
Resumo: | A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de estudo a intervenção nas relações entre o trabalho e a saúde. Apesar da fundamental importância na vida do trabalhador, só em 2009 foi instituída a Política de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal. O Colégio Pedro II ao realizar o planejamento de suas ações de saúde ocupacional e adesão ao Subsistema de Atenção à Saúde e Segurança do Servidor (SIASS), constatou a necessidade de conhecer o perfil de saúde-doença do seu servidor. O estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico do servidor do Colégio Pedro II na perspectiva da atenção de saúde no ambiente ocupacional, como ferramenta de gestão estratégica de pessoas, visando melhoria da qualidade de vida no trabalho A partir desses elementos foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória de levantamento das licenças para tratamento de saúde no período de 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, coletados no banco de dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Resultados: Foram analisadas 2.537 licenças concedidas a 750 servidores ativos efetivos que geraram 21.018 dias de ausência. As licenças para tratamento de saúde predominaram em servidores do sexo feminino (74,7%), faixa etária entre 41 a 50 anos (31%), brancos (80%), casados (50%), com especialização (33,5%), docentes (60%), com tempo de serviço de 4 a 10 anos (36,9%). A predominância de doenças que geraram as licenças foram atribuídos: às doenças do sistema respiratório (14%), doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (11,6%) e doenças do sistema digestivo (9,6%). Os indicadores de absenteísmo-doença (AD), demonstraram prevalência média anual de 20% de servidores afastados; prevalência de licença de 45%; duração média do AD de 18 dias / ano por servidor licenciado e duração média das licenças de 8 dias por episódio. A associação entre fatores sócio demográficos e funcionais não foi estatisticamente significante para etnia. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo confirmam a importante magnitude do perfil epidemiológico dos servidores do Colégio Pedro II para determinação de ações de saúde ocupacional integrada às políticas da gestão de pessoas para construção de novo paradigma de cultura de segurança ocupacional voltada para qualidade de vida de seus servidores. |