Resumo: |
A análise do sorriso envolve várias áreas de avaliação e de planejamento, com o objetivo de encontrar uma composição agradável ao sorriso de modo a criar um arranjo estético com proporção e relação adequada conforme os princípios da estética, para que possa preencher os anseios dos pacientes, que estão cada vez mais exigentes. A identificação de características topográficas gengivais e sua relação com outros elementos do sorriso, como dentes e lábios, podem funcionar como guia para a tomada de decisões clínicas dentro da odontologia restauradora. O objetivo do presente estudo é avaliar através de fotografias padronizadas, a topografia gengival em 60 adultos jovens brasileiros, ambos os sexos, estudantes do curso de graduação em odontologia da faculdade de Nova Friburgo, na faixa etária entre 18 e 25 anos. Foram feitas medições clínicas de índice de placa, índice de sangramento a sondagem, profundidade clínica de sondagem nos sítios distal, vestibular e mesial de cada elemento dentário estudado; tais procedimentos foram medidos utilizando a sonda periodontal 15mm (PCPUNC 15, Hu - friedy). Além das medições clínicas foram feitas medições morfométricas dos elementos que compõem a topografia gengival, através de avaliação visual a qual foi efetuada, pelo mesmo operador, em fotos padronizadas e em modelos de estudo zoccalados. Os resultados obtidos foram analisados por médias e desvios - padrão. Diferenças inter - medições foram analisadas pelo uso do teste qui - quadrado para percentuais. Valores alfa de 0.05 ou menores foram usados para declarar significância estatística. Dentro das limitações do presente estudo e considerando incisivos centrais, podemos concluir que: a presença de margens gengivais simétricas foi percentualmente maior (74,55 %) do que as assimétricas (25,45%), uma posição distal do zênite gengival foi percentualmente maior (88%) que a central (12%); a presença da papila foi percentualmente maior (89.09%), do que a ausência (10.91%); a presença do stipling gengival foi observada em 90% dos indivíduos avaliados e o biótipo periodontal espesso esteve presente em 80% dos indivíduos avaliados, enquanto 20% apresentavam biótipo fino. |
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