Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Rafael Gomes Coelho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14753
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Resumo: |
No Brasil, o ensino tradicional ainda se apresenta predominante nessa segunda década do século XXI. Mesmo com os movimentos educacionais, a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, os documentos oficiais do Ministério da Educação e os resultados das pesquisas que contribuem e sugerem uma formação voltada para a cidadania, a realidade das salas de aula do ensino médio ainda se mostra ineficiente quando pensada nos conhecimentos adquiridos pelos alunos em Ciências da Natureza. Nessa perspectiva, compartilhamos do pensamento daqueles que defendem mudanças nas práticas educativas, de modo a colocar o aluno como artífice da aprendizagem, favorecer a renovação dos conteúdos escolares e proporcionar um ambiente propício à inclusão, com respeito e valorização às diferenças individuais. Em relação ao ensino de física, uma recomendação que há mais de duas décadas vem sendo colocada é a inserção de conhecimentos de física moderna e contemporânea (FMC) como conteúdo escolar. Todavia, apenas a ampliação no conteúdo a ser ensinado não se apresenta como solução. A questão reside no “como fazer”. Nas atuais diretrizes e parâmetros curriculares para o ensino de física, em relação à FMC, são sugeridos dois temas estruturadores: matéria e radiação e universo, terra e vida. Assim, optamos por um recorte que privilegia a astronomia, com o objetivo de elaborar e apresentar uma sequência didático metodológica para o ensino do tema a origem do universo na perspectiva da inclusão de deficientes visuais. Para tanto, a investigação foi pautada na busca de respostas às seguintes questões: é viável o ensino de temas modernos e contemporâneos relacionados à astronomia e à astrofísica, em uma perspectiva que leve em conta as especificidades dos deficientes visuais? A abstração é um obstáculo ou um facilitador na proposição de estratégias e materiais didáticos na perspectiva da inclusão de alunos cegos ou com baixa visão? Os resultados das pesquisas em ensino de física juntamente com os pressupostos freireanos nos auxiliaram na construção de resposta para a primeira questão. Para a elaboração da resposta à segunda questão, além desses, usamos os dados colhidos em entrevistas semiestruturadas com 12 alunos, dentre os quais, videntes e deficientes visuais, da 1ª série do ensino médio de escolas das redes pública e privada do Rio de Janeiro. O principal resultado da investigação é a apresentação de uma sequência didático-metodológica para o ensino do tema origem do universo, embasada nos pressupostos freireanos – educação dialógica, problematizadora e livre de preconceitos –. Mesmo que não tenhamos tido a oportunidade de utilizar a sequência didático-metodológica em uma classe do ensino regular com alunos videntes e deficientes visuais, entendemos que a mesma se configura como uma contribuição para aqueles professores que estão dispostos a mudanças em sua prática docente |