Professores de Química no processo ensino-aprendizagem de estudantes com deficiência visual: Formação e prática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Alceni de Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3621
Resumo: A educação especial na perspectiva inclusiva apresenta-se como um desafio aos professores que ensinam alunos com deficiência. A formação docente deve abordar situações nas quais são exigidas conhecimento de metodologias específicas e adaptações curriculares. Nesse sentido, a discussão sobre as particularidades que permeiam as relações entre formação de professores, ensino de química e pessoas com deficiência visual é fundamental. O presente estudo tem por objetivo principal analisar depoimentos referentes a prática pedagógica de professores de Química do Instituto Federal da Paraíba – IFPB, Campina Grande. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, uma vez que esse tipo de metodologia propicia resultados mais abrangentes, ao considerar o contexto do objeto analisado. Os dados analisados foram obtidos com uma entrevista semiestruturada. O referido estudo ocorreu no ano de 2018 e participaram deste estudo sete professores de Química atuantes no nível médio e técnico superior do IFPB de Campina Grande-PB. A metodologia de análise empregada baseou-se na Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin (2006). No que diz respeito aos professores de química, os resultados obtidos apontam para a importância de formação inicial e contínua no campo da educação especial, especialmente na perspectiva inclusiva. Sob esse ponto de vista, também é fundamental a realização de adaptações curriculares e materiais pedagógicos, a fim de favorecer o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos de Química para alunos com deficiência visual. A falta de uma formação docente ampla, especialmente no que diz respeito à Educação Especial e Inclusiva, cria obstáculos à proposta de inclusão. Conclui-se, portanto, ser necessário uma redefinição nos modelos de formação de professores, com o intuito de colaborar com uma prática docente que contemple as necessidades educacionais dos alunos com deficiência visual.