Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Santana, Matheus Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36244
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Resumo: |
A Economia Azul (EA) é amplamente utilizada como estratégia atual para preservar os oceanos e seus recursos, mas enfrenta um paradoxo entre crescimento e proteção. A energia eólica, tanto em terra quanto no mar, destaca-se como uma solução, especialmente em projetos marítimos (offshore), que podem acomodar instalações mais potentes. No entanto, devido à novidade desses empreendimentos, há falta de experiência e dados sobre os impactos ambientais, especialmente durante o descomissionamento. No Brasil, embora ainda não haja usinas eólicas marítimas, o país demonstra interesse, dada sua aptidão para energia eólica e experiência em instalações marítimas no setor petrolífero. A preocupação ambiental no Brasil é elevada, pois ainda não há regulamentação específica, especialmente para o descomissionamento de parques eólicos offshore (PEO). Este trabalho buscou analisar os materiais componentes dos PEO e, com base tanto nas lições aprendidas no descomissionamento de plataformas de petróleo e gás, quanto nos cenários para a destinação final dos elementos de PEO, apresentados nos artigos científicos e publicações técnicas mundiais, apresentar alternativas e diretrizes para um plano de descomissionamento azul, sustentável a ser incluído no pedido de licenciamento dos PEO. Para tanto, a metodologia utilizada nesse trabalho foi de natureza exploratória, haja vista que foi realizada numa área onde há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Assim, foi desenvolvida uma pesquisa investigativa remota, composta por 18 questões, sendo parte categóricas e outras abertas, usando o sítio SurveyMonkey. Nesta pesquisa, obtivemos 62 respostas, abrangendo 41% dos especialistas convidados. Como resultado, verificou-se uma diversidade de preferências para o descomissionamento de parques eólicos offshore no Brasil. A prioridade foi dada à reciclagem e reutilização, o que evidencia um compromisso com as práticas sustentáveis, ao passo que o apoio a várias opções de remoção e realocação sugere uma abordagem equilibrada, levando em conta fatores econômicos, ambientais e logísticos. Para o descomissionamento eficiente de parques eólicos offshore (PEO), é vital o desenvolvimento de um plano abrangente que equilibre eficiência econômica e sustentabilidade ambiental. A escassez de dados destaca a urgência de pesquisas para estabelecer critérios de custo/benefício ecológicos. Esse esforço contínuo é essencial para guiar decisões informadas, promover práticas responsáveis e preservar ecossistemas marinhos diante das mudanças na infraestrutura eólica offshore. |