Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Barboza, Douglas Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36073
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Resumo: |
O descomissionamento de plataformas offshore, ou seja, a retirada de equipamentos do local aonde a vida útil das instalações de exploração e produção de petróleo chegou ao seu fim, envolve elevados custos financeiros, impactos ambientais e perda de recursos, principalmente nos casos de estruturas fixas que estão a um período considerável instaladas no fundo do mar e que contemplam vida marinha consolidada. Logo este estudo tem como hipótese a viabilidade de desenvolvimento de alternativa ao descomissionamento de plataformas fixas de petróleo considerando a valoração ambiental marinha e geração de energia eólica offshore mantendo suas subestruturas. Para isso, se aprofundou um levantamento sobre a relevância dos serviços ecossistêmicos de recifes e plataforma continental atrelado a uma análise da climatologia dos ventos nas regiões das plataformas visando a geração energética para adicionar valor à conservação do ambiente. Logo foi realizada uma análise econômico financeira para indicar a viabilidade do não descomissionamento considerando-se a valoração dos serviços ecossistêmicos e a geração eólica offshore para o caso brasileiro. Como resultados foi identificado que as bacias de Sergipe-Alagoas, Ceará e Potiguar, são as detentoras das melhores capacidades de geração de energia eólica, e dentre elas, a Bacia de Sergipe-Alagoas é que possui e melhor interseção entre características de vento e de localização de plataformas fixas. Ao se considerar a valoração dos serviços ecossistêmicos nesta bacia atrelados a geração eólica, pôde se demonstrar viabilidade ambiental e financeira. Porém ao aumentar a capacidade de geração instalada com a mesma base de arrecadação, a proposta se tornou inviável, somente voltando a demonstrar viabilidade e atratividade em cenário que considere os serviços ecossistêmicos na área total de parque eólico. Conclui-se que a valoração dos serviços ecossistêmicos é essencial para evitar o descomissionamento de plataformas fixas de petróleo e conservar o ambiente de exploração petrolífera prévia em projeto que integre geração energética sustentável. |