Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Lumárya de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15300
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Resumo: |
A educação com/sobre/através das mídias ainda é um grande desafio no contexto escolar. Numa sociedade cada vez mais midiatizada, o letramento midiático representa muito mais do que um estímulo a habilidades e conhecimentos críticos para um melhor uso das mídias. Ele é também uma chave para o desenvolvimento da liberdade de expressão e do direito à informação e do estímulo à cidadania. Instituições como a Unesco entendem o consumo, a reflexão e a produção de mídia como direitos humanos essenciais para se promover uma sociedade mais justa, equilibrada e inclusiva. Nesta perspectiva, a presente dissertação aborda discussões em torno do letramento midiático com o objetivo de compreender na prática como os indivíduos imersos nesse processo se relacionam e entendem seu envolvimento com as mídias, reconhecendo suas vozes e os entendendo como importantes atores da sociedade. Tais questões emergem a partir da criação e execução do projeto FavelAção, desenvolvido com alunos da Escola Municipal Ayrton Senna, localizada no Morro do Estado, em Niterói (RJ). As atividades com as crianças da favela são conduzidas a partir dos pressupostos da pesquisa-ação, uma proposta metodológica participativa e centrada nos sujeitos, buscando torná-las protagonistas do processo e, assim, romper com o cenário latente da invisibilidade. Por meio da experiência prática, pudemos compreender o letramento midiático como uma proposta transformadora na condução à formação de alunos criativos, produtivos e críticos quanto às mídias e às diversas demandas sociais, desde que reconhecidos como atores sociais atuantes e conscientes de sua própria realidade, ainda que sejam crianças. |