Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega, Andréa Bezerra da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5750
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Resumo: |
Eugenia florida DC, espécie nativa da Mata Atlântica que pertencente à família Myrtaceae, apresenta, na sua composição química, dentre outros constituintes, o ácido betulínico (AB), um triterpeno com vasta literatura acerca de sua atividade antitumoral. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade do desenvolvimento tecnológico de insumos ativos vegetais a partir das folhas de E. florida. Foi feita caracterização da matéria-prima vegetal, que, dentre outros resultados, demonstrou: (i) como caracter de diagnose da droga vegetal, a célula de topo reniforme que recobre a estrutura secretora, (ii) ausência de contaminação microbiológica: (iii) eficiência dos métodos de processamento e armazenagem dados pelos estudos de integridade. Estudos de prospecção química corroboraram dados da literatura, evidenciando a produção de flavonoides, taninos, antraquinonas, terpenos e cumarinas pela espécie vegetal. A avaliação farmacológica de extratos, frações e substância pura (AB) demonstrou resultados promissores para a linhagem tumoral de mama (MCF-7), com TGI=16,3 μg/mL para o extrato metanólico bruto de folhas de E. florida obtido por maceração, com resultado melhor que o encontrado para o padrão de AB (TGI=39,0 μg/mL). A atividade antioxidante, avaliada através do sequestro do radical livre DPPH, demonstrou grande potencial na produção de substâncias capazes de neutralizar a ação de radicais livres, o que pode corroborar com a atividade antiproliferativa. Um método por CLAE foi validado para determinação qualitativa e quantitativa do marcador AB cuja concentração mínima sensível ao método foi de 2,0 μg/mL. Extratos etanólicos foram produzidos e utilizados para obtenção de extratos secos através de métodos de liofilização, nebulização e granulação úmida. Os testes de caracterização físicoquímicos foram realizados com os insumos a fim de estabelecer parâmetros do produto, e foi possível observar melhores resultados para os insumos que utilizaram adjuvantes na composição. Estudos de estresse: temperaturas, hidrólise (ácida e alcalina), oxidação, fotólise, e ciclos de temperaturas foram realizados para avaliar o comportamento dos extratos, sendo observado, em alguns casos, a degradação do ácido betulínico. O estudo de estabilidade revelou que os insumos obtidos na forma de extratos liofilizado, nebulizado e granulado são estáveis quanto ao aspecto, perfil cromatográfico e marcador químico (AB), nas condições de estabilidade acelerada e longa duração preconizadas na RE n.1/2005, sugerindo-se, no mínimo, 12 meses de prazo de validade |