Padronização de extratos de Eugenia florida DC. e seu estudo toxicológico para o desenvolvimento de um fitoterápico ou fitofármaco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nóbrega, Andréa Bezerra da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3065
Resumo: O objetivo deste trabalho foi padronizar os extratos de Eugenia florida DC. e estudar suas atividades farmacológicas visando o desenvolvimento de um quimioterápico de origem vegetal. Para tanto, foram realizados estudos com diferentes métodos de extração, estudo de variação metabólica da planta, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas, ensaios citotóxicos e ensaios em células tumorais. Os dados obtidos no trabalho apontaram a percolação no tempo de 2 horas como o método que apresentou o melhor percentual de extração de ácido betulínico a partir das folhas de E. florida. Apesar de saber que a granulometria influencia diretamente na eficiência da extração, não foram observadas grandes diferenças percentuais nos teores de ácido betulínico para os diferentes tamanhos de partículas utilizados na extração por ultrassom, porém constatou-se que a homogeneidade dos tamanhos de partículas aumenta a eficiência da extração. No estudo de variação metabólica observaramse variações durante o ano que devem ser consideradas na qualidade da matéria-prima vegetal. Os extratos de E. florida apresentaram baixa citotoxidez em células VERO e apresentaram índice de seletividade alto o que representa uma maior afinidade pelas células tumorais do que pelas células sadias (VERO). Nos ensaios com células tumorais os extratos apresentaram atividade mais potente contra a linhagem de ovário (OVOCAR-3), muito mais que os padrões de ácido betulínico (comercial e isolado), o que confirma a presença de outra(s) substância(s) com atividade antitumoral presente(s) no extrato o que corrobora para a pesquisa e o desenvolvimento de um fitoterápico ao invés de um fitofármaco para ser utilizado no tratamento do câncer de ovário