Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Anna Beatriz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35158
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Resumo: |
Introdução: A principal forma de prevenção da doença ocasionada pelo coronavírus (COVID-19) é o isolamento social, o qual pode acarretar alterações comportamentais, principalmente em mulheres, uma vez que são mais susceptíveis a sobrecarga emocional. Dentre essas alterações, observamos alterações alimentares, tanto para hábitos mais saudáveis, como para não saudáveis, o que pode acarretar o ganho de peso e se relacionar com alterações emocionais observadas nesse período. Objetivo: Analisar a relação entre os hábitos alimentares e as alterações emocionais de mulheres adultas do Brasil, provocadas pelo isolamento social durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Estudo observacional, de corte transversal, aprovado pelo CEP (CAAE: 47412721.6.0000.5243), realizado a partir de um questionário realizado e divulgado exclusivamente online (Google Forms ®) com perguntas abertas e objetivas, disponíveis no período de junho de 2021 até janeiro de 2023, com a finalidade de coletar informações sobre o perfil sociodemográfico, alterações emocionais e do consumo alimentar durante a pandemia de COVID-19 em todo Brasil (2020-2021). Foram realizadas análises descritivas e testes de associação, por teste qui-quadrado, com p-valor <0,05 sendo estatisticamente significativo. Resultados: A partir das 2570 respostas obtidas, foram aplicados os critérios de elegibilidade, mantendo 1561 respostas, com idade amostral média de 33 ± 11 anos, foi observado maior relato do consumo de pães, torradas e biscoitos (45,1%, n=704); frutas (42,2%, n=659); legumes e verduras (43,6%, n=681); doces (51,2%, n=799) e bebidas alcoólicas (27,6%, n=431). Já em relação aos sentimentos, os mais relatados foram ansiedade, estresse, medo, insegurança e preguiça. Os grupos alimentares com maior associação com os sentimentos relatados foram: doces, legumes e verduras, frutas, batata, macarrão e arroz, pães, torradas e biscoitos. Conclusão: O isolamento social, segundo mulheres que responderam ao questionário online, alterou o consumo alimentar e os sentimentos/ emoções foram associados à alteração de consumo de alguns grupos alimentares durante o período de pandemia por COVID-19. |