Ultrassonografia modo-B e doppler dos rins de cadelas com neoplasia mamária submetidas à quimioterapia adjuvante
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24397 http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2021.m.12859342702 |
Resumo: | As neoplasias mamárias representam o tipo de neoplasma mais frequentemente diagnosticado em fêmeas da espécie canina. Embora a remoção cirúrgica seja o procedimento de eleição para a conduta terapêutica, os protocolos quimioterápicos aparecem como importantes aliados e adjuvantes. Apesar dos grandes avanços ocorridos na área da terapia oncológica, as repercussões sistêmicas dos fármacos quimioterápicos ainda impõem importantes limitações ao seu uso em cães. Neste sentido, o desenvolvimento de protocolos terapêuticos cada vez mais direcionados e o monitoramento preventivo dos pacientes representam estratégias importantes para evitar possíveis complicações - dentre elas a Injúria Renal Aguda (IRA). Na medicina veterinária, a avaliação ultrassonográfica é rotineiramente utilizada para identificação de variações morfológicas ou metastáticas em órgãos da cavidade abdominal. Atuando de forma complementar à avaliação em modo-B, o mapeamento Doppler mostra-se eficiente no reconhecimento de alterações na hemodinâmica vascular. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio da ultrassonografia modo-B e Doppler, as alterações morfológicas e hemodinâmicas nos rins de cadelas com neoplasias mamárias submetidas ao protocolo quimioterápico de associação entre a gencitabina e a carboplatina. Foram incluídas 13 fêmeas caninas, sem distinção quanto à raça e com idades entre 7 e 13 anos. Os animais foram avaliados ultrassonograficamente em dois momentos distintos durante três ciclos quimioterápicos consecutivos: antes (T0) e uma hora e meia após a realização de cada ciclo (T1). Não foram observadas alterações morfológicas em modo-B ao longo do protocolo quimioterápico, entretanto, os índices dopplervelocimétricos demonstraram diferenças estatísticas antes (T0) e após (T1) a administração dos fármacos. Concluiu-se que a ultrassonografia Doppler pode ser utilizada como método complementar para o monitoramento da resposta renal de pacientes expostos a fármacos nefrotóxicos e potencialmente causadores de injúrias renais. |