Potencial de transmissão de Staphylococcus sp. e Mammaliicoccus sciuri resistentes à meticilina isolados de câes assintomáticos e seus tutores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bonnard, Fernanda Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29229
Resumo: Staphylococcus sp. e Mammaliicoccus sp. são cocos Gram positivos, que habitam a da imunidade local pode aumentar a colonização, resultando em ampla variedade de infecções. Devido ao uso inadequado de antimicrobianos, pouco uso de cultura e antibiograma na rotina clínica, espécies dsses dois gêneros tornaram-se resistentes aos tratamentos convencionais. Dado que a transmissão de Staphylococcus sp. e Mammaliicoccus sciuri resistentes entre humanos e animais possa ocorrer por contato direto, tal fato ainda não é bem reportado na literatura nacional, fomentando o objetivo deste trabalho que foi a confirmação do potencial de transmissão de estirpes resistentes à meticilina entre cães e seus tutores. Nesse estudo foi avaliada a ocorrência de Staphylococcus sp. e Mammaliicoccus sciuri resistentes à meticilina (MRS) em 50 cães assintomáticos e seus tutores (34) através da identificação das estirpes portadoras do gene mecA, determinação do perfil de resistência a outros antimicrobianos, avaliação do compartilhamento no binômio cão-tutor e identificação de prováveis fatores de risco para tais infecções. Foram isoladas 172 espécimes dos quais 19,2% eram de S. epidermidis, 15,1% de M. sciuri, 14,5% de S. pseudintermedius, 12,2% de S. aureus, 7% de S. saprophyticus, 5,8% de S. hominis, 5,2% de S. urealyticus, 3,5% de S. haemolyticus, 2,9% de S. warneri, S. schleiferi, S. intermedius cada e 1,2% de S. xylosus e S. arlettae cada. O gene mecA foi encontrado em 34,3% das cepas. Vinte e seis por cento dos cães (13) apresentaram a mesma estirpe portadora do gene mecA que seus tutores. Destes, 46% (6) manifestaram o mesmo perfil de resistência antimicrobiana, através do método de disco-difusão. Não foram identificados fatores de risco importantes para a transmissão de MRS.