Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Moreira, Eduardo Santana |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22907
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Resumo: |
Em meados dos anos 80 surge uma nova corrente teórica nomeada de Linguística Cognitiva a qual rompe com o formalismo hegemônico da época por considerar alguns princípios como a perspectiva experiencialista, o processo de categorização, a concepção de não modularidade da mente entre outros (LAKOFF, 1987). Dentro dessa concepção, as construções idiomáticas são vistas como inesgotáveis fontes de pesquisa (FERARRI, 2014). Assim, buscando contribuir para a descrição do sistema linguístico em relação a esse fenômeno, foram coletadas o total de 1.699 ocorrências da construção [pagar de] em postagens publicadas no Twitter, entre as quais 161 ocorrências de [tu/você paga de x] formam o objeto de nosso estudo, buscando: (a) verificar em quais contextos de uso a construção é mais utilizada; (b) observar como se dá o preenchimento do segundo slot da construção; (c) analisar os níveis de especificidades em relação ao preenchimento do primeiro slot da construção com o emprego do pronome de 2ª pessoa; (d) identificar os frames mais ocorrentes acionados pelos twitteiros e, por fim, (e) depreender qual é o MCI ativado pela construção, tendo como suporte as seguintes hipóteses: (a) a construção [tu/você paga de x] evoca o MCI de comportamento; (b) a construção [tu/você paga de x] tende a ocorrer em situações em que o conceptualizador, isto é, o autor da postagem emite críticas ou julgamentos depreciativos em relação ao comportamento do seu interlocutor; (c) a construção no microblogging Twitter tende a ocorrer com o referente não especificado com a finalidade de preservação de sua face. Inicialmente, as ocorrências foram divididas em dois grandes grupos de análises: um com o pronome tu e, outro com o pronome você. Em seguida, propusemos um subgrupo que se encontra dividido em três níveis de análise baseados na referencialidade desses pronomes, os quais denominamos de Referente especificado (RE), Referente não especificado (RNE) e Genérico (G). Os dados nos mostraram que o SN da construção tende a ser preenchido, em 81% dos casos, com o pronome de 2ª pessoa você e, em menor escala, com apenas 19% dos casos computados com o pronome tu. Além do mais, constatamos que, em 84,4% das postagens, o conceptualizador, ou seja, que no nosso caso é o autor da postagem tende a não especificar o referente da construção por ser uma estratégia de elaboração de face, posto que assim pode tornar público os seus pensamentos sem sofrer uma sanção social, já que a construção [pagar de] é usada como veículo de críticas ou julgamentos depreciativos em relação à determinada postura do destinatário, no âmbito do MCI de comportamento |
