Donatários e administração colonial: a capitania de Itamaracá e a casa de cascais (1692-1763)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Velez, Luciana de Carvalho Barbalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14508
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo entender a permanência da Capitania de Itamaracá como uma donataria, em um período em que ocorriam progressivamente incorporações de capitanias hereditárias do atlântico novamente ao patrimônio régio, durante os séculos XVII e XVIII. Inicia-se, portanto, com a devolução da capitania à família donatarial dos Marqueses de Cascais, em 1692, até a morte da última herdeira da Casa de Cascais, em 1763, a qual não deixou descendente e a Casa se extinguiu, verificando, inclusive, a administração dos bens da Casas de Cascais pelo Marquês de Louriçal, incluindo aí a Capitania de Itamaracá. Além do mais, procuramos entender como os Marqueses de Cascais mantinham a administração de sua possessão a distância, através das nomeações para ofícios da administração colonial, sobretudo o ofício de Capitão-Mor, relativo ao governo, e o de Ouvidor, relativo à justiça, bem como de procuradores do donatário, muitas vezes coincidente com o de Capitão-Mor. Fez-se necessário entender como era o funcionamento da Provedoria da Fazenda Real, de prerrogativa régia, e das rendas da Capitania de Itamaracá para procurar entender quais as motivações que levaram os donatários a fazerem tanta questão pela posse da Capitania de Itamaracá