História do corpo através da dança da ciranda: Lia de Itamaracá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Teller, Sonia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18022010-170313/
Resumo: Excluídas da vida pública, da política, do direito à cidadania, da história, pelo menos nos séculos que precederam o XIX e até meados do nosso século, há, no entanto um lugar privilegiado, onde as mulheres são reconhecidas e transpuseram o limiar da vida privada: a dança, lugar onde seu corpo \"fala\". O presente trabalho visa fazer uma história do corpo da mulher, via dança, especificamente a dança da ciranda presidida por Lia do Itamaracá. O propósito é analisar as especificidades quanto ao corpo e imaginário que fixou do feminino e verificar até que ponto a ciranda produz um corpo Outro que não o do biopoder tal como formulou Foucault. Enfim, a exemplo de José Carlos de Paula, gostaríamos de buscar a efetivação das ações libertárias que se configurariam como quebra dos limites da corporeidade imposta socialmente.