As criptojudias e suas práticas culturais no final do século XVI (Pernambuco, Itamaracá e Paraíba).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ANDRADE, Priscila Gusmão.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/666
Resumo: Este trabalho procura trazer as vivências cotidianas e as táticas das criptojudias portuguesas no período em que o Visitador do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição portuguesa chega pela primeira vez as Capitanias de Pernambuco, Itamaracá e Paraíba, entre os anos de 1593 a 1595. Buscando problematizar as práticas culturais de origem judaica que se apresentavam nas denúncias que chegaram a mesa do representante inquisitorial, Heitor Furtado de Mendonça, contra essas mulheres. Em um primeiro momento buscamos compreender a relação entre a figura do cristão novo e a implantação do Tribunal inquisitorial em Portugal, analisando os estigmas que recaiam sobre esse grupo no país. Para, por conseguinte trabalharmos as formas de vivências que se constroem entre os grupos de cristãos velhos e cristãos novos no Brasil de fins do século XVI e o papel reservado para a figura feminina no projeto de colonização portuguesa, abordando e destacando as suas burlas que eram exercidas na vivência do dia-a-dia. A fonte de origem Inquisitorial; tanto as denuncias e confissões feitas ao Visitador, como alguns processos que foram resultado dessa visitação, são de primordial importância para a construção desse trabalho.