Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Valéria Menezes Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30352
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Resumo: |
A escolarização de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) tem desafiado escolas a reinventarem novos fazeres pedagógicos, diante do seu diferenciado público. Para atender a essa demanda, apresentamos no presente estudo as brincadeiras de rua como estratégia pedagógica para a inclusão dos alunos com NEEs, privilegiando a mediação pedagógica e o Atendimento Educacional Especializado (AEE), de acordo com a Lei 13.146/2015 (BRASIL, 2015). Destacamos as brincadeiras e jogos como caminho para favorecer o aprendizado, desenvolver processos cognitivos, expressivos, perceptivos e motores, levando a um aprendizado significativo e motivador. Além de servir como estratégia de ensino para o AEE de maneira a estimular o desenvolvimento e a aprendizagem, as brincadeiras de rua possibilitam o compartilhamento cultural, pois fazem parte da cultura familiar, transmitida por meio da narração e experiências dos familiares mais idosos. Nesta pesquisa, propomos uma rede de apoio familiar com os avós e pais, favorecendo o vínculo afetivo entre os seus membros por meio das memórias relativas às brincadeiras de rua. Para fundamentar o estudo, utilizamos o suporte teórico metodológico baseado em documentos legais que embasam as políticas públicas na perspectiva da educação inclusiva, além do referencial sobre as Brincadeiras e Jogos e sua interferência no desenvolvimento infantil, compartilhamento da cultura e a mediação pedagógica. Para tal, utilizamos a perspectiva de Adorno (2000), Crochik (2011), Vygotsky (1987, 1989, 1995, 1997, 1998, 2007, 2008), Feuerstien (2014), Kishimoto (1998), Bueno (2010), Walter Benjamin (1994), Florestan Fernandes (1979), Brougère (1998, 2001, 2002), entre outros. Como metodologia de pesquisa, utilizamos a pesquisa de campo com as famílias, alunos e professores das turmas selecionadas de uma escola pública, no município de Niterói. Como instrumento de coleta de dados, usamos a roda de conversa e observação do cotidiano escolar. A roda de conversa com experiências vividas por pais e avós foram de grande importância para o nosso estudo. A pesquisa bibliográfica realizada apontou para a importância de investimentos na educação inclusiva como maneira de valorização da formação humana e traz o ato de brincar com teorias que apontam para relevância das brincadeiras e jogos no contexto educacional. O estudo demonstrou que, por meio das brincadeiras de rua, os alunos com necessidades educacionais especiais podem viver experiências que constroem autonomia, desenvolvem o potencial de cada um e possibilita o uso da comunicação expressiva e receptiva para o efetivo processo de aprendizagem. Diante disso, esta pesquisa teve como principal objetivo a criação de um caderno pedagógico de brincadeiras antigas de rua, com adaptações para serem utilizadas na escola inclusiva, considerando as diferentes necessidades e possibilidades de participação para todos os alunos. |