O Atendimento educacional especializado no município de Mossoró/RN: entre saberes e práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Maria Aparecida Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ensino
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/4025029204017871
http://lattes.cnpq.br/8801683041217216
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8919
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar saberes e práticas que são mobilizados pelos(as) professores(as) que atuam no Atendimento Educacional Especializado no município de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte. Partimos dos seguintes questionamentos: que saberes e práticas são mobilizados pelos(as) professores(as) que atuam no Atendimento Educacional Especializado neste município? O que podemos identificar e refletir sobre eles? O que os(as) professores(as) narram nos ajuda a entender o ensino no AEE? Trata-se de uma pesquisa autobiográfica em educação (PASSEGGI, 2011; SOUZA, 2006), ramo da pesquisa qualitativa (MINAYO, 2008; BOGDAN, BIKLEN, 1994). Participaram do estudo três professoras que trabalham nas salas de recursos multifuncionais e uma professora que coordena a educação especial no município. O corpus utilizado para análise constitui-se de três narrativas orais e uma escrita, além de imagens de materiais pedagógicos produzidos no serviço de AEE. As fontes foram recolhidas ao longo do ano de 2019, através da realização de entrevistas narrativas (JOVCHELOVICTH, BAUER, 2002). Para a fundamentação teórica sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, consideramos as legislações vigentes (BRASIL, 2008) e estudiosos da área (MANTOAN, 2003; 2006; MAZZOTTA, 2005). As narrativas revelaram que o AEE provê acessibilidade nas escolas pesquisadas, percebe o(a) estudante como um ser capaz e com potencial, que precisa de pontes, de possibilidades acessíveis para aprender. Mostram que as práticas colaborativas promovem uma interação significativa entre os sujeitos, o que se estabelece numa relação de respeito mútuo entre os saberes e práticas pedagógicas. As articulações interdisciplinares e transdisciplinares são estratégias ou atitudes interativas que dão acessibilidade aos estudantes do AEE na sala regular e mobilizam os demais estudantes a ter empatia no processo de aprendizagem com a diferença humana. Os materiais pedagógicos são construídos de acordo com as necessidades e interesses dos(as) alunos(as), configurando-se um olhar muito singular, que dá sentido e significado as diferentes aprendizagens. A partir da construção de quatro eixos de análises, a saber: Ensino especializado: prover acessibilidade a aprendizagem; utilização e a construção de recursos pedagógicos nas salas de recursos multifuncionais; avaliação da aprendizagem no AEE e imagens e narrativas ver, sentir e transformar. Tivemos a possibilidade de analisar aspectos importantes do ensino no AEE, no município de Mossoró/RN. Por fim, aprendemos com as professoras colaboradoras que ouvir, ver e sentir as necessidades dos(as) estudantes da Educação Especial deve ser um compromisso político de todos os educadores