Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leonardo Alonso dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21537
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Resumo: |
A partir da Função Social da Literatura de Resistência, analiso os aspectos significativos da poesia, especialmente, de Noémia de Sousa e Carolina Maria de Jesus, assinalados pela crítica às suas obras, e aos quais não poderei escapar, como instrumento potencializador dos Direitos Humanos, através da utilização de determinados poemas em sala de aula. Como corpus de análise foram selecionados poemas que denunciam predominantemente a violência promovida pelo processo colonial e os conflitos socioculturais, do livro Sangue Negro (SOUSA, 2001), bem como Quarto de Despejo: diário de uma favelada (JESUS, 2005). Assim, as minhas reflexões estarão diretamente ligadas à questão do “novo humanismo” e a “desapropriação do corpo”, à luz da perspectiva social da literatura de resistência, destacando o sentimento de se encontrar engajado em uma mesma ação, de confrontar a mesma adversidade, de compartilhar os mesmos sofrimentos, aprofundando, ainda mais, o sentimento de solidariedade. Em razão disso, correlaciono o aspecto cultural, econômico e o político, expondo que, se, por um lado, a dominação colonial e as forças sociais preponderantes atuam de tal modo, que obliteram a existência da cultura submissa através de estratégias de negação do pertencimento social, por outro, não se pode olvidar a potencialidade da Pedagogia Social como subsídio adequado à atuação do Educador Social, mais detidamente os educadores de Português e Literaturas que atuam nos espaços de violência das escolas públicas |