Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Gentil, Glayce de Souza Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37201
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Resumo: |
A efetivação de uma educação inclusiva relaciona-se diretamente à prática pedagógica que possibilite um espaço educativo aberto, diversificado e individualizado, em que cada criança possa encontrar resposta à sua individualidade e diferença, para tanto, é indispensável que o professor tenha acesso a formação continuada em vista a superar as dificuldades que comumente ocorre quando se dá a inclusão de um aluno com deficiência em sala de aula, especialmente no caso de alunos autistas devido à complexidade do espectro. Neste sentido, é importante sobretudo, que o professor obtenha o entendimento sobre os pressupostos teóricos que norteiam a Educação Inclusiva e seja capaz de transpor o conhecimento teórico em sua prática pedagógica. O presente trabalho visou a elaboração de um Guia de Oficinas para Práticas Pedagógicas Inclusivas na Formação Continuada de Professores Para Inclusão e Diversidade junto a alunos Autistas Da Educação Infantil em Escola Pública da Rede Municipal de Maricá/RJ. Abrangemos aspectos sobre o neurodesenvolvimento infantil, assim como a importância do enriquecimento do ambiente e da estimulação precoce dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), através de: currículos, planos educacionais individualizados, ludicidade para os servidores que atuam na educação infantil do Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Marilza da Conceição Rocha Medina localizado no município de Maricá - RJ. Nesse espaço são atendidas crianças entre 4 meses a 5 anos e 11 meses de segunda a sexta-feira em horário integral, no horário de 8h às 17h. As práticas inclusivas garantem direitos e favorecem o ensino- aprendizado das crianças, por meio de docentes qualificados. A metodologia contou com uma abordagem quali- quantitativa de natureza exploratória e descritiva. Os instrumentos de pesquisa foram questionários semiestruturados, online, levantamento de fontes documentais além do diário de campo e a oferta de dois (n=2) cursos de formação continuada em nível de Extensão, “Oficinas para práticas pedagógicas inclusivas voltadas a alunos autistas (Elaboração de Currículos, Planos Educacionais Individualizados, materiais adaptados). As oficinas foram elaboradas a partir dos dados coletados durante a realização da pesquisa. Os dados foram analisados quali e quantitativamente, utilizando os recursos da planilha Excel do pacote Microsoft Office2010 e do software WordleTM para elaboração da “Nuvem de Palavras”. Os resultados confirmaram a hipótese de que os professores não receberam formação inicial que possibilitasse a utilização de práticas inclusivas que atendessem às especificidades que envolvem a aprendizagem dos alunos autistas, demonstrando ainda o baixo conhecimento sobre as características relacionadas ao espectro autista, apontando assim, para a necessidade de formação continuada a fim de receber conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sobretudo no que se refere a adoção de práticas pedagógicas que garantam a permanência do aluno e contribuam principalmente para seu desenvolvimento a partir da intervenção precoce. Concluiu- se, portanto, que a oficina de formação continuada contribui para o desenvolvimento profissional dos docentes podendo favorecer a prática pedagógica cotidiana. |