Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Arze, Wilma Nancy Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10965
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Resumo: |
Introdução: as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre as causas mais freqüentes de procura por serviços de saúde. As campanhas de comunicação de massa sobre DST/Aids durante o carnaval apóiam-se na hipótese de que há maior exposição a práticas de risco para DST na época do carnaval no Brasil. Objetivo: estudar a distribuição temporal dos atendimentos de primeira vez no Setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense (DST/UFF) no período de 1993 a 2005, visando verificar se há um aumento sazonal após o carnaval em Niterói. Métodos: foram selecionados 2.646 prontuários de pacientes com diagnóstico de gonorréia, sífilis ou tricomoníase que procuraram o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense Niterói - R J, Brasil para atendimento de primeira vez no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2005. Na análise estatística, observamos a média padronizada do número de atendimentos para os 13 anos, e a série de atendimentos padronizados mês a mês e ano a ano, contrastando-as com a série suavizada pelo método Lowess e pelo método determinístico da média móvel. Resultados: a distribuição das três doenças, em conjunto, por ano, mostrou que os anos de 1995, 1996 e 1997 concentraram o maior número de atendimentos. Gonorréia foi o diagnóstico mais freqüente, seguido de sífilis e de tricomoníase. Os meses de julho e agosto concentraram o maior número de casos de gonorréia e sífilis e os de junho e julho, os de tricomoníase. A gonorréia apresentou pico de incidência em maio, tendendo a se reduzir até agosto; entre agosto e novembro, o número de diagnósticos oscilou ligeiramente, sem, contudo, apresentar uma tendência evidente de redução ou elevação. Apenas a partir de novembro observa-se uma diminuição que se mantém até janeiro, quando ocorre o valor mínimo. Com relação à sífilis, observou-se um número constante de diagnósticos entre abril e dezembro, com menor incidência em janeiro e fevereiro e com pico em novembro. O comportamento sazonal para a tricomoníase exibiu um máximo de diagnósticos em julho, uma tendência consistente de redução até o mês de dezembro, e uma elevação a partir de janeiro. Conclusão: o carnaval não influência no aumento da ocorrência de gonorréia, sífilis e tricomoníase, nem as campanhas de comunicação de massa sobre DST/Aids contribuem para a diminuição das mesmas DST em pacientes atendidos pela primeira vez no Setor de DST/UFF, Niterói –RJ |