Sintomas de depressão em estudantes de graduação brasileiros: revisão sistemática de literatura (2015 - 2021)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cordeiro, Camila Sixel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25254
http://dx.doi.org/10.22409/PPGMPS.MI.2022.m.14159699731
Resumo: A depressão, uma doença considerada o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é classificada como transtorno mental comum que traz mudanças físicas, cognitivas e sociais negativas, com prejuízo ao indivíduo e sociedade. O objetivo da dissertação foi analisar, sistematizar e compilar as publicações sobre os sintomas de depressão, episódios depressivos e depressão entre estudantes de graduação no período de 2015 até 2021, no Brasil. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura de trabalhos sobre sintomas depressivos na população do estudo e período proposto. E seguimos o guia de recomendações PRISMA e para a análise de viés das publicações foi utilizado o a ferramenta Joanna Briggs Institute Critical Appraisal. Foram encontradas 96 produções, das quais 24 publicações foram incluídas na revisão sistemática seguindo os critérios de elegibilidade. Foram 21 pesquisas tinham de desenho de estudo transversal, duas coorte e um estudo experimental. A prevalência encontrada ficou entre 8,1% até 96,6%, com uma mediana de 34,6%. Analisando as prevalências dos estudos e ano de coleta de dados foi observado um aumento da prevalência de sintomas depressivos em estudantes de graduação com o passar dos anos, destacando-se três estudos que coletaram dados do ano de 2020, ano que iniciou a pandemia por COVID-19, revelaram um aumento da prevalência de sintomas depressivos. Os principais fatores de risco citados como associados aos sintomas depressivos foram: sexo feminino, idade entre 21 e 23 anos, ansiedade, estresse, uso de álcool, drogas ilícitas, atividades laborais, inatividade física, ter pouco ou nenhum tempo de lazer, baixa renda, histórico familiar de depressão e violência sexual. Os resultados encontrados mostram uma alta prevalência dos sintomas depressivos quando comparada com a população geral brasileira. Os achados formam uma importante fonte de informação e podem ser usados para apoiar futuros projetos de pesquisa e subsidiar políticas universitárias e públicas de saúde para enfrentar o sofrimento psíquico dos estudantes de graduação