Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pessôa, Clarisse Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28867
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Resumo: |
Esta dissertação se debruça sobre duas obras da escritora Djaimilia Pereira de Almeida, Esse cabelo: a tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras (2015) e Luanda, Lisboa, Paraíso (2018). A partir do conceito de memória coletiva de Halbwachs, esta pesquisa busca analisar como as obras colaboram para inserir outras memórias que fazem parte da história de Portugal, mas que foram sistematicamente silenciadas por uma matriz de pensamento colonial. A literatura surge como um poderoso instrumento de intervenção no mundo a partir das relações que se estabelecem entre o fictício, o real e o imaginário, capaz de criar novas versões de mundo como o postulado por Wolfgang Iser. A análise se direciona para elucidar de que forma a escrita de Djaimilia Pereira de Almeida busca a inserção dessas memórias a partir das zonas de fronteira. Pensar fronteiras implica pensar em trânsitos, permanências e regressos; é na busca das formas como esses temas se entrelaçam na obra que essa pesquisa ganha corpo. A pesquisa lança luz sobre os corpos e objetos que transitam e habitam a pós- colonialidade refletindo sobre os legados do imperialismo na sociedade portuguesa. Para tal, o suporte teórico que dialoga com a esfera histórica, política e cultural será acessado, apoiado, sobretudo nas abordagens de Stuart Hall, Achille Mbembe, Judith Butler, Giorgio Agamben, Julia Kristeva, Franz Fanon e Édouard Glissant. Além das valiosas contribuições de Gilbert Durand, Martin Heidegger, Jean Baudrillard, Roland Barthes, Georges Didi-Huberman dentre outros. |