Rastros memoriais da cultura afro-brasileira em Casa da Palavra, de Edimilson de Almeida Pereira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lacerda, Breno da Silva
Orientador(a): Bernd, Zilá
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memoria Social e Bens Culturais (PPGMSBC)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/656
Resumo: Esta investigação se insere nos campos da Literatura e da Memória Social, na linha de pesquisa em Memória e Linguagens Culturais, do Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais do UNILASALLE – Canoas, e tem por objeto identificar os rastros memoriais da cultura afro-brasileira em Casa da Palavra, do escritor contemporâneo Edimilson de Almeida Pereira. Questões ligadas à memória social e cultural serão os pontos de partida para a análise da obra em estudo. O projeto foi desenvolvido a partir de procedimentos específicos e de reflexão teórica acerca do tema dos rastros e da memória social. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, trata-se de um projeto que adotará a pesquisa bibliográfica e documental. A justificativa para tal estudo deve-se ao fato de que é preciso estudar a literatura afro-brasileira para torná-la mais conhecida e para dar ouvido às vozes, que não são poucas, até então abafadas pela sociedade. A presença do negro na literatura brasileira não escapa ao tratamento marginalizador que, desde as instâncias fundadoras, marca a etnia no processo de construção da nossa sociedade culturalmente híbrida. A literatura afro-brasileira encontra em Edimilson de Almeida Pereira um grande expoente uma vez que sua arte estimula leituras diversas nas quais as identidades sociais e culturais se apresentam como fenômenos de constante transposição. Sua obra apresenta uma proposta indenitária rizomática e transcultural, afirmando identidades sem tender ao panfletário.