Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Vaz, Juliana Pires Cecchetti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37736
|
Resumo: |
A presente dissertação interessa-se pelas disputas da cidade na contemporaneidade, a partir de uma travessia singular: o carnaval - e, mais especificamente, o carnaval de rua no Rio de Janeiro. Os diagnósticos do presente não são animadores: num momento de ascensão vertiginosa de uma força que não hesitamos mais em qualificar de fascista, que opera a partir da mesma velha política de morte que vai se institucionalizando, atualizando e intensificando; não raro nos vemos tomados por paixões tristes e um sentimento de impotência. Nada realmente novo, tudo excessivo e cada vez mais absurdo. Contra o cenário de tristeza, discurso de ódio e flerte com a morte, o carnaval parece nos apontar outras possibilidades de ocupação da cidade. No entanto, ao adentrar o emaranhado intenso da folia, essas forças não se dissolvem ou se ausentam, e a disputa se complexifica: nem tudo no carnaval se carnavaliza. Então, a partir de um plano de experiência - uma experiência de experimentação não experimental -, inventamos uma metodologia ébria, singular e inacabada pela qual caminhamos por blocos - de carnaval, de contração de problemas, de intensidades. Interessados em histórias menores e nos gestos cuja direção ética é aquela que nos permite ser, pensar e agir diferente, perguntamos: como no carnaval as forças da cidade e as disputas presentes se mostram? Como no carnaval inventamos maneiras de reexistir? |