Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Babinski, Monique da Silva Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36844
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Resumo: |
Introdução. O prolapso de órgãos pélvicos tem afetado cada vez mais um número maior de mulheres em diferentes faixas etárias, tornando-se um grave problema de saúde pública. As desordens fisiológicas responsáveis por este eventos compreendem desde elevados números de partos vaginais à desequilíbrios estruturais celulares que se acentuam no período da menopausa. Objetivos: Avaliar a densidade volumétrica (Vv) dos elementos fibrosos da matriz extracelular (MEC) e músculo liso (ML) da parede anterior da vagina de cadáveres em diferentes faixas etárias pela microscopia óptica e pela microscopia eletrônica de varredura (MEV). Materiais e Métodos: Foram obtidos fragmentos de 3x3cm da parede anterior das vaginas (PAV), 3cm cefálicos, de cadáveres de diferentes faixas etárias. Tais fragmentos, foram distribuídos para análise da densidade volumétrica (Vv) e para MEV. Todos os fragmentos foram fixados em Formaldeído 2% + Glutaraldeído 2,5%. Os fragmentos destinados ao estudo em MEV sofreram acréscimo de tampão cacodilato de sódio 0,1M pH 7,2 por 24h. Às amostras foram submetidas ao processamento histológico padrão para inclusão em parafina. Posteriormente, a análise dos elementos histológicos sob microscopia óptica e estereologia, usou-se as técnicas de coloração Tricrômio de Masson para estudo do ML e tecido conjuntivo (MEC) e mucosa, bem como a Técnica de Weigert com prévia oxidação para as fibras elásticas (FE). Fragmentos 1x1cm foram submetidos a acelularização com hidróxido de sódio 2% e posterior fixação e digestão celular. As amostras foram lavadas em tampão cacodilato de sódio 0,1M pH 7,2. Em seguida, as amostras passaram pelo processo de impregnação metálica. Para tal, foram incubadas com uma solução de tetróxido de ósmio 2% em tampão cacodilato de sódio 0,1M pH 7,2 durante 2 horas. Após a impregnação metálica, as amostras foram desidratadas gradualmente em etanol, 50%, 70%, 90% e 100% (três banhos de 30’ cada). Após a desidratação, as amostras passaram pelo processo de secagem na câmara de ponto crítico utilizando dióxido de carbono. As amostras foram aderidas no porta-amostra (“stub”) utilizando-se cola condutiva e levadas ao MEV. Para analise estereológica (Vv) foi determinada através de 25 campos histológicos aleatórios para cada fragmento de cada PAV nos grupos. Os resultados do Vv foram expressos (% médio±SD). Os resultados foram analisados pelos testes estatísticos T de Student. Resultados: Na camada mucosa do G1 o Vv% (médio±SD) para o ML, Tecido Conjuntivo (TC), FE respectivamente foram 45.5±3.2; 35.9±2.1; 18.4±4.6 e no G2 foram 32.8±5.8; 54.1±5.9; 49.2±3.0. Na comparação entre o G1 e G2, todos os elementos avaliados apresentaram o valor de p significativos entre 0.001 à 0.007. Na camada muscular do G1 o Vv% (médio±SD) para o ML, TC, FE respectivamente foram 60.2±1.5; 38.8±0.7; 22.1±2.8 e no G2 foram 41±5.3; 53.5±5.4; 28.7±6.0. Na comparação entre o G1 e G2, todos os elementos avaliados apresentaram valor de p significativos variando entre 0.03 à 0.007. Na análise pelo MEV observamos um arranjo do estroma mais denso e desorganizado nas amostras do G2 em relação ao G1, bem como, fibras de colágenos sofrendo fusão em placas na região da lamina própria. Contemplamos projeções na lâmina própria da MEV, na PAV de jovens, que ancoram o epitélio e óstios de ductos glandulares desembocando na superfície luminal da mucosa da PAV. Conclusão: Constatamos que houve significativo aumento na Vv, TC, FE, bem como redução da Vv de ML na PAV de cadáveres de mulheres idosas. Sob a ótica da MEV as amostras do G2, evidenciaram alterações morfológicas importantes. Acreditamos que esses resultados estão ligados a senescência clínica, e nos leva a crer que alterações na MEC da PAV também podem ser responsáveis por redução da complascência e lubrificação da mucosa vagina em mulheres idosas. |