Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Castro, Sabrina Vianna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3493
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Resumo: |
Este trabalho apresenta um estudo de capas de livros ilustrados, que, em geral, apresentam um complexo entrelaçamento entre as linguagens verbal e visual em sua constituição. Acredita-se que a capa seja um recurso fundamental de captação de leitores no qual a editora se apoia e investe inúmeras estratégias a fim conquistar um duplo destinatário: a criança e o adulto. Para a realização desse estudo, são utilizados os pressupostos da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, postulada por Patrick Charaudeau, com destaque aos seguintes conceitos-chave: duplo processo de semiotização do mundo; contrato de comunicação; memórias discursivas; estratégias discursivas e visadas discursivas. Observa-se que, nas capas, o contrato de comunicação se encontra em uma situação de monolocução, sem a copresença física dos parceiros (editora e leitor), configurando-se em um contrato de troca postergada. Para tal, as estratégias discursivas de captação, credibilidade e legitimação empregadas pelo sujeito comunicante mostram a imagem do sujeito-produtor (editora) e a imagem que este projeta do destinatário (leitor) – que deseja atrair para a compra do livro. Tais estratégias estão intimamente ligadas às visadas discursivas que pressupõem a intencionalidade psico-sócio-discursiva do sujeito comunicante. Como os livros ilustrados apresentam um endereçamento duplo, a editora irá se apoiar, também, nas memórias discursivas, recurso que pretende acessar saberes em ambos os públicos, despertando a curiosidade e criando vínculos, através da capa, para a posterior leitura do livro. Verifica-se, também, que a capa de livro ilustrado constitui um gênero textual específico, por se configurar em torno de uma intenção - captação do leitor/consumidor -, apresentando design elaborado e elementos constitutivos recorrentes: título, imagem, nome do autor e da editora |