Educação Infantil a que será que se destina? Diálogos, conversas e contos com crianças e professores sobre os sentidos de educar com as infâncias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Castilho, Flávia Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28597
Resumo: A presente pesquisa propõe, como tema central, compreender os sentidos da experiência da Educação Infantil no âmbito da UFF, buscando mapear a cultura, os modos de pensar, sentir e agir de um grupo de crianças e de professores pertencentes aos agrupamentos multietários. Procurou-se com os estudos, perceber os significados, as sensações e percepções que emergem das ações de professoras e crianças no cotidiano escolar da Educação Infantil do COLUNI/UFF. O referencial teórico-metodológico fundamentou-se na Antropologia da Complexidade de Edgar Morin, na Sociologia do Cotidiano de Michel Maffesoli, na Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand, nos estudos sobre infância e nos contributos da Pesquisa Narrativa proposta por Clandinnin e Conelly, Passeggi e Chaves, dentre outros. O grupo de sujeitos da pesquisa foi formado por professores e crianças da escola em estudo. As heurísticas adotadas foram a análise mítico-simbólica das entrevistas narrativas realizadas com crianças e professores e análise mítico-simbólica dos desenhos produzidos por estes ao longo da realização das entrevistas. Através da hermenêutica simbólica, identificou-se as imagens, evidenciando seu potencial significativo em cada uma das experiências compartilhadas ao longo dos encontros. Como principais conclusões, esta pesquisa aponta para o potencial formativo ancorado na possibilidade de professores e crianças narrarem e refletirem sobre e a partir de suas experiências, contribuindo para a emergência de um fazer cotidiano nas escolas comprometido com as necessidades e interesses apontados pelas crianças e adultos envolvidos em relações de aprendizados, considerando ainda as contradições, os acasos, as relações antagônicas e complementares que constituem esses ambientes, fomentando abordagens que apostem em uma perspectiva de educação que considere o prosaico e o poético, a razão e a emoção, a dimensão da norma e a dimensão da vida e que acima de tudo se proponha ao cultivo da alma.