Proposta de modelo no gerenciamento de medicamentos potencialmente perigosos baseado na gestão por processos: aplicação no gerenciamento de insulina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Tiago Henrique Arantes Cadete da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7591
Resumo: Os erros de medicação são um grave problema de saúde mundial. Por serem evitáveis, medidas de prevenção são formas estratégicas de minimizar as chances desses erros acontecerem. A fim de criar barreiras de segurança, alguns hospitais têm aplicado as recomendações de boas práticas na utilização de medicamentos potencialmente perigosos, sugeridas por órgãos focados na segurança do paciente. Uma das formas de adaptação dessas sugestões para a realidade desses hospitais é a utilização de ferramentas de gestão por processo. Com base nessas informações, o estudo realizou uma abordagem dos processos, subprocessos e atividades identificados no protocolo de práticas seguras na prescrição, uso e administração de medicamentos, da portaria nº 2.095/13 do Ministério da Saúde, com a finalidade de hierarquizar e eleger os processos, subprocessos e atividades que foram mapeados e modelados, utilizando o business process management and notation. A insulina foi o medicamento potencialmente perigoso utilizado como instrumento na construção desse modelo, tendo nove subprocessos mapeados e 27 atividades modeladas. A modelagem de cada atividade foi planejada e construída a partir da inserção dessas recomendações em diferentes etapas da execução do trabalho, incluindo a descrição das responsabilidades dos profissionais envolvidos, medição de taxas de erros, diagramação do fluxograma pelo software Bizagi e produção de material de apoio (protocolos, boletins informativos, entre outros). A utilização do business process management and notation possibilitou uma visão mais detalhada das atividades envolvidas na utilização desse medicamento, propondo a identificação de pontos críticos, detecção de falhas e geração de indicadores, o que possibilita a observação de oportunidades de melhorias onde as chances de erros são mais potenciais. Além disso, a proposta do modelo pode direcionar os gestores de saúde a avaliarem os seus processos no sistema de utilização de medicamentos, com foco na melhoria da qualidade do serviço de saúde prestado e o aumento da segurança dos pacientes