A formação do técnico de enfermagem e a discussão sobre a terminalidade da vida: a voz do profissional
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10024 http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2019.m.10480071705 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou investigar a formação e capacitação do técnico de Enfermagem em lidar com a questão da morte no cenário do cuidado em saúde. Considerando a morte como um acontecimento inevitável, cercado de sentimentos negativos e uma tendência sociocultural de suprimi-la das discussões do imaginário coletivo, torna-se mister sua abordagem nos espaços formais de ensino, bem como dos princípios dos Cuidados Paliativos ao fim de vida. A priori, pressupõe-se que os espaços formativos abordam, de forma segmentada e superficial, a finitude humana e os cuidados nesta fase. Objetivou-se identificar a existência de estratégias pedagógicas, curriculares e de incentivo institucional para capacitações voltadas à terminalidade da vida e a produção do Cuidado Paliativo no processo de morrer e morte. Para tanto, utilizou-se como método a Entrevista Projetiva, mediada por um roteiro não estruturado, com tópicos-guia. A análise de Conteúdo foi escolhida para trabalhar os dados obtidos, com posterior discussão a partir da categorização dos elementos apresentados nas entrevistas. Observou-se uma abordagem insuficiente do objeto de estudo nos espaços de ensino e laboral, assim como o distanciamento profissional em virtude da falta de conhecimento e sofrimento imputado pelo sentimento de perda. Também emergiram, no decorrer da pesquisa, questões bioéticas acerca da eutanásia, Princípio da Sacralidade da Vida e Princípio do Respeito à Autonomia da Pessoa, bem como discussões relacionadas ao status profissional do técnico na equipe multiprofissional, no que tange a desvalorização. Conclui-se, portanto, que muitos são os desafios para a consolidação dessas temáticas no ensino profissional de saúde, bem como para produção do cuidado que busque a “boa morte |