Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vivian Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21803
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Resumo: |
Os distúrbios vasculares estão entre as principais causas de morte no mundo. Estes distúrbios decorrem devido a desordens no sistema hemostático, no qual a agregação plaquetária e a coagulação estão envolvidas. As terapias antitrombóticas atuais não apresentam a eficácia esperada, além de produzir efeitos colaterais adversos significativos, como hemorragia e trombocitopenia. Sendo assim, a busca por novas moléculas para serem utilizadas nas doenças relacionadas à hemostasia se faz necessária. Resultados prévios do nosso grupo mostraram que os extratos e frações (aquosa e acetato de etila) da planta Stryphnodendron adstringens foram capazes de inibir a coagulação e a agregação plaquetária. Nesta tese, foram avaliados os efeitos de subfrações (P1, P2, P3 e P4) da fração aquosa desta espécie na coagulação, nos testes de tempo de Protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), tempo de trombina (TT), tempo de recalcificação (RC) e fibrinocoagulação (FB). Os resultados demonstraram que as subfrações foram capazes de inibir a coagulação do plasma e do fibrinogênio. Também foram avaliados os efeitos dos extratos em diclorometano, acetato de etila, metanol e acetona da alga vermelha Acanthophora spicifera, sobre a coagulação do plasma e agregação plaquetária, induzida por dois agonistas, colágeno e ADP. Os resultados demonstraram que os extratos em diclorometano, acetato de etila e acetona foram capazes de prolongar o tempo de coagulação do plasma no teste TTPa, FB e TT. Os extratos apresentam efeito inibitório sobre o plasma rico em plaquetas (PRP), na agregação induzida por colágeno e ADP. Também foram avaliados produtos análogos (ácido mirístico, colesterol, biotina, β-caroteno e vitamina B12) de A. spicifera no ensaio ex vivo, utilizando os testes TP e TTPa e na agregação plaquetária, e de extratos de duas algas pardas, Fucus vesiculosus e Undaria pinnatifida sobre a coagulação do plasma. Os resultados demonstraram que os produtos da alga A. spicifera inibiram a coagulação do plasma e agregação plaquetária induzida por colágeno e ADP. Os extratos das algas pardas (U. pinnatifida e F. vesiculosus) inibiram a coagulação do plasma nos testes avaliados. Desta forma, os extratos e produtos da planta e das algas apresentam potencial biotecnológico para a terapia antitrombótica |