"E pra que tem um monte de caracol? Mas só precisava de um": a alfabetização como ato estético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Concencio, Márcia de Souza Menezes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33627
Resumo: Com o presente trabalho pretendemos compreender os processos de alfabetização das crianças das classes populares, problematizando as orientações teórico-metodológicas no ensino escolar. Nesse intento buscamos realizar um levantamento de fontes teóricas das concepções de alfabetização vigentes, fazendo um estudo sobre as mesmas. Realizamos um movimento de compreensão a uma vivência alfabetizadora proposta a partir da escritura literária do livro “Dezenove”, de Fernanda Carneiro e Marisol Barenco, com crianças entre seis e sete anos, na Escola Municipal Sebastiana Gonçalves Pinho. Com esse movimento, e partindo do pressuposto de que o enunciado é a unidade mínima da língua e que sua criação tem início em uma arquitetônica, ou seja, em um evento esteticamente acabado, compreendemos que é possível pensarmos os processos de alfabetização tomando como base a perspectiva estética da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin e seu Círculo, e assim afirmarmos a tese de que a atividade estética é um campo fértil para pensarmos os processos de alfabetização.