Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Barbara Andréa Fontoura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35618
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Resumo: |
Esta dissertação tem como principal objetivo apresentar uma análise da construção conectora [fora isso] em seus usos da modalidade escrita no português atual. A pesquisa adota uma abordagem sincrônica e se baseia nos fundamentos da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), uma vertente do funcionalismo norte-americano que incorpora pressupostos da Linguística Cognitiva e da Gramática de Construções. Para isso, tomamos por base as propostas de Croft (2001), Traugott e Trousdale (2021), Bybee (2016) e Lopes (2019, 2022). Além disso, esta análise dialoga com os estudos da Linguística Cognitiva (Ferrari, 2011) e da Linguística de Texto (Koch, 2021, 2022). Examinamos, ao todo, 150 ocorrências do corpus Web/Dialetos, disponível no site Corpus do Português (www.corpusdoportugues.org), que foram interpretados sob uma perspectiva quali-quantitativa. Nossos resultados indicam que o conector [fora isso]: a) realiza uma coesão do tipo híbrido, ou seja, tanto referencial quanto sequencial; b) há uma relação entre a posição do conector e o escopo remissivo do pronome demonstrativo “isso”, dado que, via de regra, a conexão interperíodo remete-se a porções maiores de texto em comparação à conexão interoracional, do mesmo modo que a conexão interparágrafo apresenta escopo superior à interperíodo; c) estabelece conexões abrangentes, não apenas entre orações dentro do mesmo período, mas também entre partes maiores do texto, como períodos e parágrafos; d) é polissêmico, dado que carrega uma semântica de exceção, mobilizada no discurso para incluir informações convergentes (aditivas) ou divergentes (contrastivas). |