Viver, filmar, montar: o cinema na invenção da memória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Laís Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21495
Resumo: Esta pesquisa objetiva, de forma geral, analisar como a memória é construída, reavivada e tensionada pelo aparato fílmico nas obras Visita ou memórias e confissões (Manuel de Oliveira, 1983) As I was moving ahead occasionally I saw brief glimpses of beauty (Jonas Mekas, 2000), Já visto jamais visto (Andrea Tonacci, 2013) e Como me da la gana II (Ignacio Agüero , 2016). Nossa proposta é pensar como essas obras estabelecem relações com o tempo e com a memória, considerando como esses filmes se relacionam à trajetória e às produções dos diretores. Atentamos para as diferenças formais existentes entre eles e pensamos como o cotidiano é modulado por meio dessas escolhas estéticas. Nessa análise, trabalhamos com as noções de territorialização e desterrorialização; as maneiras desses diretores se inscreverem em seus filmes; e os modos de construção de uma história menor. Na discussão sobre a memória, retomamos às teses de Henri Bergson e Giles Deleuze. Em nosso trabalho, tentamos entender o que há de cinematográfico nas relações dessas obras com o passado - seja nas vias da história, seja no trabalho com a memória.