Costurando histórias: o papel da montagem no cinema documentário contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Tainá Moraes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18437
Resumo: Este trabalho busca analisar a montagem como etapa fundamental do processo de produção de um filme, em especial do filme documentário. Partindo de uma trajetória tecnológica das máquinas de montagem e seguindo para uma análise das máquinas de captação de som e imagem, chegando até o que hoje conhecemos como cinema digital, é possível perceber como as mudanças de estilo e escolas cinematográficas são influenciadas por cada uma dessas transformações tecnológicas. Esta trajetória, apesar de ser apresentada de forma cronológica, não deixa de transparecer as disputas presentes na adoção dessas novas tecnologias desde as light-box usadas no cinema mudo, passando pela Moviola e as flatbeds usadas para montagem em película, assim como os equipamentos de montagem em vídeo e mais recentemente a edição digital. O cinema, sendo uma arte dependente da tecnologia audiovisual, vê-se bastante afetado pelas máquinas de montagem e captação. A partir de relatos de montadores e montadoras, é possível perceber como a digitalização total do cinema, ou seja, com a captação, edição e exibição de som e imagem feitas de forma digital aumenta de forma exponencial a quantidade de material bruto que chega às ilhas de edição a ponto de instigar editores ao redor do mundo a se organizarem em associações a fim de garantir condições mínimas de trabalho. Por fim, é feita a análise do filme “Máquina do desejo” (2021) de Joaquim Castro e Lucas Weglinski, um filme de montagem ou filme de arquivo que materializa algumas questões presentes nesta dissertação.