Imagens da independência: entre sussurros, gritos e silêncios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Cardozo, Nataraj Trinta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35918
Resumo: A Independência do Brasil não foi um fato ocorrido às margens do Ipiranga em 7 de setembro de 1822, mas antes um processo de lutas políticas presentes na constituição de uma ideia que vem mudando há duzentos anos. Ainda assim, a tela de Pedro Américo, Independência ou Morte, de 1888, constituiu circuitos culturais comunicacionais, atuando, como uma “certidão de nascimento” dotada de uma paisagem cenográfica, sons e gestos fundadores de uma perspectiva de nação capazes de contribuir para moldar em gerações a imagem da identidade brasileira. Esse estudo traz uma análise da tela de Pedro Américo através da sua reprodutibilidade em diferentes mídias ao longo de 133 anos e questiona: será que em 2022 o Brasil conseguiu se desvencilhar da “catástrofe da imagem única”? Em meio à nação que busca no “grito” a afirmação de suas “verdades”, artistas e intelectuais como Carolina Maria de Jesus, Walter Firmo e Jaime Lauriano propõem outras imagens como resposta de um povo que deseja se ver na cultura visual nacional, tornando o que antes era silêncio em estridentes versões iconográficas em disputa.