Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alicia Ailine Pires dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10130
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Resumo: |
Esta dissertação oferece uma análise do romance Chronique des sept misères, do escritor antilhano Patrick Chamoiseau. Nesta obra, publicada em 1986, o autor enfatiza o difícil cotidiano dos Djobeurs, trabalhadores dos mercados de Fort-de-France, Martinica, que, armados apenas com uma brouette, um carrinho de mão, iniciam uma difícil luta por sua sobrevivência. No decorrer desta pesquisa, nos interessou observar as estratégias narrativas utilizadas por Chamoiseau para o resgate e a valorização do repertório cultural de ascendência negro-africana no processo de (re)construção da identidade crioula nas Antilhas francesas. Fragmentos de ethoï negro-africanos, que constituem, ao lado de outras contribuições etnoculturais, a identidade crioula, são colhidos pelo escritor-etnógrafo nas pequenas histórias individuais e coletivas, transmitidas oralmente pelo povo crioulo. É a partir das histórias contadas por Afoukal, escravo guardião da jarra (enterrada junto com ele) do tesouro do senhor de engenho, que Chamoiseau inscreve, na (re)invenção das memórias apagadas e/ou rasuradas, o logos rejeitado pela Metrópole. Edificaremos este trabalho à luz, sobretudo, dos estudos dos fundadores dos movimentos da Crioulização e da Crioulidade, elementos essenciais para a (re)constituição da identidade crioula antilhana. Também abordaremos outros conceitos, como a Negritude, o Caos-Mundo e a fratura diglóssica, igualmente importantes na trajetória dos povos antilhanos para a construção de suas identidades |