Estudo de prevalência e morbimortalidade de prematuros tardios internados em uma unidade de tratamento intensivo neonatal de Pelotas, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Argondizzo, Luciana Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/332
Resumo: Objetivo: Determinar a prevalência e as características dos recém-nascidos prematuros tardios admitidos em uma unidade de tratamento intensivo neonatal. Métodos: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo com todos os pacientes internados na unidade de tratamento intensivo neonatal de um hospital universitário, entre Janeiro de 2011 e Dezembro 2012. Variáveis perinatais e neonatais foram avaliadas durante todo período de internação. Resultados: A população do estudo foi constituída de 330 pacientes. Recém-nascidos com idade gestacional menor ou igual a 33 semanas foram responsáveis por 53,3% das internações, prematuros tardios por 27,3% e nascidos a termo por 20%. A maioria da população tinha peso adequado para a idade gestacional, com uma taxa de 67,8% entre os pré-termos tardios. Mais de setenta por cento destes e da população geral nasceram de cesareana; cuja principal indicação foi sofrimento fetal agudo. A principal causa de internação para todos os grupos foi síndrome do desconforto respiratório, responsável por 70% das admissões dos prematuros tardios. Sepse atingiu 66,7% deste grupo que necessitou de várias medidas terapêuticas durante a internação. A taxa de mortalidade dos pré-termos tardios foi de 5,6%, a mais baixa dentre os grupos de idade gestacional. Conclusão: A necessidade de atendimento emergencial neonatal e a crescente taxa de ocupação de leitos de intensivismo nos demonstra a importância deste grupo de prematuros e nos alerta que funcionalmente não são quase a termo 60 e que suas particularidades fisiometabólicas os colocam num patamar diferenciado que devem ser respeitados no momento do seu nascimento