Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Luz, Denise Queiroz Costa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37530
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Resumo: |
Partindo da escrevivência da autora, enquanto mulher negra espectadora, a pesquisa pretende investigar efeitos subjetivos das representações do corpo negro, bem como a construção de racialidade posta em cena em narrativas audiovisuais. O conceito de tecnologias de enquadramento é proposto a partir de metodologia composta pela escrevivência proposta por Conceição Evaristo, pesquisa bibliográfica, criação e análise de repertório fílmico e televisivo considerado popular e a própria gramática audiovisual também é convertida em ferramenta de pesquisa. Um sistema classificatório composto por doze tecnologias de enquadramento é sugerido como instrumento para analisar estratégias narrativas que vão posicionando os corpos negros dentro de um imaginário racial necessário para firmar como estabelecidas as hierarquias raciais. Através da ausência, whitewashing/alvejamento, subalternização, cenário, protagonismo “de conveniência”, comicidade, hipersexualização, sofrimento, morte, agência da violência, ética duvidosa e os usos da vilania, a imagem do corpo negro vai sendo enquadrada de modo a naturalizar a violência colonial. Este trabalho se situa nas fronteiras entre Psicologia, Comunicação e Artes, apostando na relevância deste debate na construção de um campo psi mais vinculado às questões contemporâneas e mais posicionado frente a disputas relevantes para a saúde mental da população negra. |